2º lugar - O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien)
A sociedade do Anel é a primeira parte da grande obra de ficção fantástica de J. R. Tolkien, 'O Senhor dos anéis'. É impossível transmitir ao novo leitor todas as qualidades e o alcance do livro. Alternadamente cômica, singela, épica, monstruosa e diabólica, a narrativa desenvolve-se em meio a inúmeras mudanças de cenários e de personagens, num mundo imaginário absolutamente convincente em seu detalhes. Nas palavras do romancista Richard Hughes, quando à amplitude imaginativa, a obra praticamente não tem paralelos e é quase igualmente notável na sua vividez e na habilidade narrativa, que mantêm o leitor preso página após página. Tolkien criou em O Senhor dos anéis uma nova mitologia, num mundo inventado que demonstrou possuir um poder de atração atemporal.
3º lugar - O Pequeno Príncipe (Antoine de Sant-Exupéry)
O Pequeno Príncipe sai agora pela Autêntica, em tradução que buscou uma linguagem – tanto verbal quanto visual – mais próxima do leitor brasileiro de nossos dias. A intenção era criar coloquialidade e, ao mesmo tempo, respeitar o tom clássico de uma das obras literárias mais importantes da literatura universal para o público infantil e juvenil, mas também para todos os adultos que conseguem enxergar a essência humana. O livro narra o encontro, no deserto do Saara, de um piloto francês, cujo avião sofrera uma pane, com um menino “de cabelos de ouro”. Num longo diálogo, o narrador descobre um pouco da vida do pequeno príncipe, percebe seu olhar infantil sobre a vida e o mundo; o pequeno príncipe, por sua vez, se vê diante de questões da vida dos adultos, e aquele encontro se transforma numa ligação forte, um dependendo do outro, compreendendo a importância que têm todos aqueles que cruzam nossa vida. Considerado uma das maiores obras do século XX, “O Pequeno Príncipe” é um dos livros mais traduzidos do mundo, não se sabe exatamente para quantos idiomas – o site oficial da obra (www.lepetitprince.com) fala em cerca de 253 idiomas e dialetos –, e revela uma visão filosófica e poética do mundo, da vida e da morte, das relações.
4º lugar - O Hobbit (J.R.R. Tolkien)
Os hobbits são seres muito pequenos, menores do que os anões. São de boa paz, sua única ambição é uma boa terra lavrada e só gostam de lidar com ferramentas manuais. Este livro tem como personagem central o hobbit Bilbo Bolseiro. Ele vive muito tranquilo até que o mago Gandalf e uma companhia de anões o levam numa expedição para resgatar um tesouro guardado por Smaug, um dragão enorme e perigoso.
5º lugar - Harry Potter e a Pedra Filosofal (J.K. Rowling)
Quando a escritora escocesa J.K. Rowlling criou o personagem Harry Potter, não poderia nem sequer imaginar a dimensão que sua obra ganharia. As vendas em mais de 200 países já superaram a marca de 33 milhões de cópias, levando-se em conta que até o momento só foram lançados apenas três dos sete volumes em que se divide a saga do menino mágico Harry Potter. Segundo a própria autora, o livro deveria ser uma obra para leitura infanto-juvenil, mas alguma coisa aconteceu e a história acabou estourando entre as mais variadas faixas etárias. Apenas para se ter uma idéia da proporção que Harry Potter ganhou nas livrarias de todo o mundo, seus três primeiros volumes (HP e a pedra filosofal, HP e a Câmara Secreta e HP e o Prisioneiro de Azkaban) ocuparam respectivamente os três primeiros lugares da lista de best-sellers do jornal The New York Times. O primeiro livro da série conta como o garoto Harry Potter foi adotado pelos tios após a misteriosa morte de seus pais. Confinado a um armário localizado em baixo das escadas, Harry leva uma vida de privações enquanto seu primo, gordo e chato, ganha os presentes mais caros que pode. Porém a história começa mudar de rumo quando Harry completa 12 anos e se inicia no maravilhoso mundo das feitiçarias, descobrindo assim todo o seu passado e seu poder. Harry Potter transforma-se no símbolo do poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais que habitam o mundo paralelo. Curioso: na linguagem dos habitantes desse mundo paralelo os seres humanos são denominados ´os trouxas´. É o misticismo, mais uma vez, se engalfinhando com a realidade e emitindo seus conceitos. Trouxas são aqueles que nascem, vivem e morrem obedecendo a leis preconcebidas por uma sociedade normativa e extremamente chata. Trouxa é quem não tenta ser feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário